<i>O Motorista</i>
Por todo o País está a ser distribuído aos motoristas de mercadorias o primeiro número do boletim do PCP para o sector, O Motorista. Nesta edição, os comunistas acusam o Governo e o patronato de estarem «juntos na exploração dos motoristas».
Num dos textos publicados no boletim, é salientado que «as alterações ao Código do Trabalho pretedem conduzir à caducidade (extinção) do contrato colectivo de trabalho com as consequentes perdas de direitos que nele constam». No que respeita ao horário de trabalho, «com a definição dos conceitos de “Tempo de Trabalho”, “Tempo de Descanso” e acrescentando o “Tempo de Disponibilidade”, as horas do tempo de disponibilidade não serão contabilizadas como horas de trabalho». Nem para efeitos do cálculo do número de horas suplementar nem para o cálculo do vencimento dos descansos compensatórios.
No boletim, os comunistas destacam ainda a recusa do patronato do sector em aumentar os salários dos trabalhadores. Salientando que desde 1997 que os sucessivos governos do PS, PSD e CDS-PP «nada fizeram para que esta situação se alterasse».
O PCP apela ainda aos motoristas para que «resistam às pressões e à chantagem patronal» e exijam o respeito pelos seus direitos. Os comunistas defendem aumentos significativos do salário base, que tenham em conta a perda do poder de compra; a criação de uma diária quando o motorista esteja deslocado, no País ou no estrangeiro, «que seja suficiente para cobrir o custo das refeições e que compense o acréscimo de esforço nas viagens ao estrangeiro; e a fixação de um valor para o subsídio de refeição, «evitando o pagamento ao quilómetro e à tonelagem».
Num dos textos publicados no boletim, é salientado que «as alterações ao Código do Trabalho pretedem conduzir à caducidade (extinção) do contrato colectivo de trabalho com as consequentes perdas de direitos que nele constam». No que respeita ao horário de trabalho, «com a definição dos conceitos de “Tempo de Trabalho”, “Tempo de Descanso” e acrescentando o “Tempo de Disponibilidade”, as horas do tempo de disponibilidade não serão contabilizadas como horas de trabalho». Nem para efeitos do cálculo do número de horas suplementar nem para o cálculo do vencimento dos descansos compensatórios.
No boletim, os comunistas destacam ainda a recusa do patronato do sector em aumentar os salários dos trabalhadores. Salientando que desde 1997 que os sucessivos governos do PS, PSD e CDS-PP «nada fizeram para que esta situação se alterasse».
O PCP apela ainda aos motoristas para que «resistam às pressões e à chantagem patronal» e exijam o respeito pelos seus direitos. Os comunistas defendem aumentos significativos do salário base, que tenham em conta a perda do poder de compra; a criação de uma diária quando o motorista esteja deslocado, no País ou no estrangeiro, «que seja suficiente para cobrir o custo das refeições e que compense o acréscimo de esforço nas viagens ao estrangeiro; e a fixação de um valor para o subsídio de refeição, «evitando o pagamento ao quilómetro e à tonelagem».